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Channel: A Justiceira de Esquerda
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A fôia ditabranda tinha ou não essa informação antes da passeata convocada pelo Movimento Passe Livre?

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GilsonSampaio

Em Ocupante de Piranhão é pau mandado da máfia dos transportes, Pedro Porfírio expõe as vísceras do conluio no Rio entre a máfia do transporte público, o Governo Estadual, o Governo Municipal e Cãmara de Vereadores. A denúncia de Pedro Porfírio não é de agora. Aqui mais uma denúncia: Porfírio: Tragédia na Av. Brasil foi apenas mais uma de um sistema de transporte ditado por interesses vorazes

Agora é a fôia ditabranda que expõe uma pequena porção das vísceras do conluio entre a tucanalhada e a seção paulista da mesma máfia. Em que pese a gravidade das denúncias, sabemos todos que o máximo que acontecerá é um acordo judicial baseado num amigo TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, que por sua vez não será devidamente fiscalizado. A tucanalhada paulista tem um TAC amigo com a direita raivosa e a mídia venal.

Pra quem duvida basta lembrar alguns episódios acobertados sob a asa da ave de rapina.

- Massacre do Carandiru

- Cratera do Metrô – Alstom

- Roboanel

- Escândalo das Ambulâncias e outros

A bem da verdade esse padrão não é privilégio paulista.

Diante do quadro é lícito perguntar:

A fôia ditabranda tinha ou não essa informação antes da passeata convocada pelo Movimento Passe Livre?

Promotoria investiga fraudes em empresas de ônibus de São Paulo

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO 
MARIO CESAR CARVALHO 
DE SÃO PAULO

Empresas com prejuízo no balanço, mas com proprietários que fazem movimentações milionárias. Essa situação ocorre com companhias de ônibus de São Paulo, segundo o Ministério Público.

Uma investigação aponta que esse paradoxo é resultado de desvios de recursos pelos donos das empresas, troca de ônibus novos por velhos e venda de linhas que não poderiam ser negociadas porque são uma concessão da Prefeitura de São Paulo.

Relatórios do Coaf, órgão do Ministério da Fazenda que apura lavagem de dinheiro, encontrou "movimentações atípicas" em dinheiro vivo desses empresários.

Um relatório sigiloso obtido pela Folha cita que a empresa Happy Play, que não tem um único ônibus, mas integra consórcio, recebeu R$ 4,8 milhões em depósitos em dinheiro num único ano.

Por causa dessas movimentações, as empresas e seus donos tiveram seus bens bloqueados pela Justiça, mas depois a medida foi cassada.

Um empresário investigado comprou 11 imóveis em condições que o Ministério Público classifica de irreais: sete deles foram financiados pela incorporadora do empreendimento. Quem financia esse tipo de negócio, em geral, é banco, não a incorporadora.

Há ainda suspeitas de que os empresários criaram um cipoal de empresas para esconder patrimônio e evitar perdas em ações judiciais.

Nas manifestações do MPL (Movimento Passe Livre), os empresários eram chamados de "tubarões" do transporte.

O advogado das empresas, Paulo Iasz de Morais, diz que as acusações são infundadas.

O foco da apuração é o Consórcio Leste 4, que atua na zona leste, onde se concentra o serviço de pior qualidade na cidade, segundo a SPTrans, que gerencia o sistema público de transporte.

O consórcio ganhou em 2007 concessão de R$ 1,6 bilhão para transportar 500 mil passageiros por dia.

Três empresas do consórcio estão sob investigação: além da Happy Play, a Novo Horizonte e a Himalaia, rebatizada de Ambiental depois que o maior empresário de ônibus de São Paulo, José Ruas Paz, entrou como sócio.

É também na zona leste que ocorrem as pressões mais fortes das empresas por aumentos no valor da tarifa pago pela prefeitura. A alegação é que as linhas da região são deficitárias.
Uma das empresas, a Himalaia, cobra na Justiça R$ 14,5 milhões da prefeitura por supostos prejuízos.

Foi essa empresa que, segundo a investigação, vendeu linhas e 136 ônibus em 2011 e comprou o que um funcionário da SPTrans chamou de "cacarecos". A oferta teria sido anunciada no site de leilões Mercado Livre.

A existência de serviços de baixa qualidade nessa região não é ocasional, segundo o promotor Saad Mazloum, que iniciou essas investigações em 2008 a partir de reclamações de passageiros.

"As empresas dizem que não têm recursos para melhorar a qualidade, mas, pelas provas que juntei, não há dúvidas de que houve desvio para os empresários."

O promotor também achou repasse de dinheiro entre empresas do mesmo grupo que podem caracterizar desvios de recursos, segundo ele.

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