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CAFEZINHO ESTÁ PROIBIDO NA GLOBO _+_ Rede Globo envolvida no suborno a Teixeira e Havelange?_+_ Globo insiste: soneguei, mas já paguei.

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CAFEZINHO ESTÁ PROIBIDO NA GLOBO

MEXEU COM LULA E DILMA, MEXEU COMIGO
BRIGOU COM A GLOBO É MEU AMIGO

Blog cafezinho faz CAMPANHA PARA ANGARIAR ACIONISTAS
Eu não sei, e pelo que li, nem o dono do blog sabe se vai dar certo, mas...

Não conheço o autor do blog O cafezinho, reconheço, porém, que ele prestou um relevante e perigoso serviço ao Brasil, publicando o caso da dívida passada ? / presente ? da Globo com o fisco.

Daí a minha humilde colaboração com o lançamento de suas AÇÕES no MERCADO.

Rede Globo envolvida no suborno a Teixeira e Havelange?


Coincidência: Globo e ISL tinham operações nas ilhas Virgens britânicas

A reportagem abaixo foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em julho de 2012. O motivo de reproduzirmos agora é que alguns detalhes do texto chamam atenção. Jamil Chade, o autor, trata das investigações na Suiça que levaram ao afastamento da FIFA de João Havelange e Ricardo Teixeira. Menciona que uma emissora de TV — qual? — brasileira teve participação no pagamento de suborno aos cartolas. Eram as negociações pelos direitos das copas de 2002 e 2006. Foi justamente no período em que, segundo a Receita Federal, a TV Globo abriu uma empresa de fachada nas ilhas Virgens britânicas. Onde operava, também, a International Sports and Leisure (ISL), empresa de marketing que esteve no centro do escândalo que ainda abala o futebol internacional.

Justiça mostra suborno milionário

Ricardo Teixeira e João Havelange receberam, segundo a investigação suíça, mais de R$ 45 milhões para fechar acordos, desviando o dinheiro da Fifa
12 de julho de 2012
João Havelange e Ricardo Teixeira receberam suborno no valor de pelo menos R$ 45 milhões, segundo a Justiça suíça. O escândalo do pagamento de propinas escancara 30 anos de um sistema de corrupção montado na Fifa. Os brasileiros cometeram “enriquecimento ilícito”, causaram prejuízo para a entidade e colocaram seus interesses pessoais acima dos interesses do futebol, diz a Justiça sobre o caso, que foi arquivado mas teve seus documentos divulgados ontem.
A ação promete ter amplas repercussões: Havelange pode deixar de ser presidente de honra da Fifa e as informações poderão ser usadas no Brasil para uma eventual ação contra Teixeira. A declaração dos advogados da entidade insinuando que sul-americanos são em geral corruptos também promete causar mal-estar entre a Fifa e o governo.
Documentos oficiais da Justiça suíça apontam para pagamento de comissões no valor de US$ 122,5 milhões (R$ 225 milhões) por parte da empresa de marketing ISL a cartolas pelo mundo. A Justiça também acusou a Fifa de “omissão” ao não conseguir controlar os subornos. Num dos pagamentos de US$ 1 milhão (R$ 2 milhões) a Havelange, o dinheiro foi erroneamente depositado numa conta da Fifa.
Como regra geral, segundo a Justiça, a propina teria sido paga a Teixeira e Havelange para que influenciassem a Fifa na decisão de quem ficaria com os direitos de transmissão das Copas de 2002 e 2006, incluindo o mercado brasileiro. Uma empresa transmissora com atuação no Brasil é citada como uma das envolvidas no suborno, ainda que seu nome esteja sendo mantido em sigilo. Para os suíços, o serviço dos dois foi “comprado” por empresas que queriam manter relações com a Fifa.
A publicação do documento ocorreu depois que o Tribunal Federal da Suíça entendeu que o assunto era de “interesse público”. O documento de 42 páginas mapeia um esquema de corrupção que tomou conta da Fifa. Tudo começou quando o Tribunal de Zug decidiu investigar a quebra da empresa de marketing da Fifa, a ISL. O que descobriu foi uma ampla rede de suborno.
Em 2010, porém, o caso envolvendo Teixeira e Havelange foi encerrado depois de um acordo entre os dois e o procurador suíço. Eles devolveram US$ 2,5 milhões (R$ 5 milhões) à Fifa.
O documento revela uma movimentação milionária na conta desses cartolas. Teixeira e Havelange receberam subornos num valor total de pelo menos 21,5 milhões de francos suíços (cerca de R$ 45 milhões) em contas em paraísos fiscais.
Os pagamentos ocorreram entre 1992 e 2004 e o tribunal havia decidido processar os brasileiros por “atos criminosos em detrimento da Fifa”. “Eles causaram prejuízos para a Fifa por seu comportamento e enriqueceram ilicitamente.”
Parte substancial da denúncia é dirigida a Havelange, acusado de não repassar pagamentos aos cofres da Fifa. Havelange é ainda acusado de “administração desleal”.
“Havelange usou ilegalmente ativos confiados a ele para seu próprio enriquecimento em várias ocasiões”, aponta o documento.
O cartola agiu para garantir o contrato de empresas para a transmissão da Copa de 2002 e recebeu propinas de uma empresa para garantir o contrato para a transmissão do Mundial no mercado brasileiro naquele ano.
Havelange, que já teve de abandonar o COI por conta do escândalo, “embolsava o dinheiro” e empresas o pagavam para usar sua influência como presidente da Fifa para garantir contratos.
Andorra
Teixeira também foi alvo das propinas, especialmente por conta do interesse de empresas de usar seus serviçosSegundo a Justiça, ele presidia a federação de futebol “mais poderosa” do mundo. Com um pagamento, a empresa conseguia dois objetivos: influência na Fifa e garantia de contratos no Brasil.
O pagamento ao ex-presidente da CBF ocorria por meio de uma empresa que ele teria estabelecido em Andorra, outro paraíso fiscal. Um intermediário era usado para transferir, em nome do brasileiro, o dinheiro para suas contas. O agente retirava os ativos em espécie e alimentava contas de Teixeira.
Antes da Copa de 2002, o Brasil fez uma parada em Andorra para jogar um amistoso contra a seleção local. Pessoas que faziam parte daquela comissão técnica confirmaram ao Estado que o jogo foi uma forma de Teixeira agradecer aos atravessadores locais pelo serviço de suposta lavagem de dinheiro. O uso de Andorra pelo ex-dirigente teria perdurado até 2004.
“Teixeira usou ilegalmente ativos confiados a ele para seu próprio enriquecimento em várias ocasiões”, apontou o documento, indicando como ele agia em nome da Fifa, mas acabava embolsando o dinheiro. Só entre 1992 e 1997, recebeu US$ 12,7 milhões (R$ 25,4 milhões). O dinheiro viria de comissões de acordos entre empresas e a Fifa, para o uso do nome da Copa do Mundo, assim como para “a transmissão da Copa de 2002 no Brasil”.
A investigação conduzida pelo procurador Thomas Hildbrand ainda evidenciou um esquema de corrupção que fazia parte da Fifa desde os anos 70, quando Havelange assumiu o poder.
Testemunhas contam que a ISL foi usada como verdadeiro caixa 2. Abriu contas em paraísos fiscais como Liechtenstein e Ilhas Virgens Britânicas para receber e pagar propinas.
O dinheiro vinha em grande parte de empresas de transmissão das imagens da Copa de 2002 e 2006. No caso do Brasil, o valor do contrato era de US$ 220 milhões. Outros contratos chegavam a US$ 750 milhões.
Segundo a defesa de Teixeira, nunca houve uma condenação e o acordo impediu até mesmo que o processo fosse adiante.
A defesa do ex-dirigente brasileiro também apontou que não houve nem mesmo confissão de culpa. Em Zug, o tribunal admitiu ao Estado que foram os advogados de Teixeira e de Havelange que bloquearam a publicação do documento por dois anos.

Globo insiste: soneguei, mas já paguei.

A Globo pode até ter pago a multa que recebeu da Receita Federal por ter forjado uma operação fictícia nas Ilhas Virgens britânicas para não pagar o Imposto de Renda na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002, como afirma.Mas esta história está mais que estranha.
Primeiro, porque o processo segue em aberto na Receita, o que não é comum em procedimentos deste tipo.
THIETRE - RIO DE JANEIRO

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