
Declaração do conselheiro nacional do Ministério Público Luiz Moreira se refere à recusa do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, em apresentar documentos sobre gastos em sua gestão. A ministra do STF Cármen Lúcia manteve a decisão anterior, do ministro Teori Zavascki, de negar o pedido do procurador para manter dados em sigilo
22 DE JULHO DE 2013
247 - O conselheiro nacional do Ministério Público Luiz Moreira vê a resistência do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, em apresentar documentos de sua gestão, como atitude incompatível com o cargo. Os dados foram solicitados após supostas denúncias de desvios de dinheiro feitas por servidores do MP.
“Acho incompatível com o cargo que ele ocupa. Porque a quem a Constituição atribui poderes de fiscalizador, não pode se negar submeter-se à fiscalização. Sejam elas solicitadas por qualquer cidadão ou instituição brasileira”, disse em entrevista ao R7.
Esta semana, o pedido do procurador para impedir que os dados fossem divulgados foi negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pela segunda vez. A ministra Cármen Lúcia manteve a decisão anterior, do ministro Teori Zavascki, que já tinha negado pedido anterior e a decisão deve ser tomada em plenário.