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CPI DOS TRANSPORTES CONVOCARÁ EXECUTIVOS DA SIEMENS E ALSTOM

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O requerimento para a convocação é do vereador Milton Leite (DEM), líder de perueiros na zona sul e da base governista do prefeito Fernando Haddad (PT); “a CPI tem poder de Justiça. Nós temos autoridade e vamos intimá-los e, caso não queiram vir na condição de presidentes, nós vamos convocá-los na condição de testemunha, e terão que vir de qualquer maneira”, disse o parlamentar; diretores da Siemens e Alstom serão questionados sobre as investigações de suposto cartel formado para fraudar licitações do metrô durante os governos dos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra

247 - A CPI dos Transportes na Câmara Municipal de São Paulo vai votar na próxima quinta-feira (22) requerimento para convocar, na condição de testemunhas, executivos da Siemens e da Alstom, para que falem sobre as investigações de suposto cartel formado para fraudar licitações do Metrô durante os governos dos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.

O requerimento para a convocação é do vereador Milton Leite (DEM), líder de perueiros na zona sul e da base governista do prefeito Fernando Haddad (PT). Leite já teve a garantia dos colegas de que a convocação será votada na próxima quinta-feira, dia 22. A relatora da CPI, Edir Sales (PSD), também garantiu que a convocação será feita.

O requerimento precisa de 4 votos dos 7 da CPI. Além de Leite e Sales, os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Nelo Rodolfo (PMDB) e Roberto Trípoli (PV) devem votar favoráveis à convocação. O presidente da CPI, Paulo Fiorilo (PT), afirmou que analisará o requerimento antes de decidir seu voto.

“A CPI tem poder de Justiça. Nós temos autoridade e vamos intimá-los e, caso não queiram vir na condição de presidentes, nós vamos convocá-los na condição de testemunha, e terão que vir de qualquer maneira”, disse Milton Leite.

Hoje, durante mais de sete horas, vereadores da base do governo do PT interrogaram diretores do Metrô e da EMTU em mais uma sessão da CPI. Único opositor do governo Haddad na comissão, Eduardo Tuma (PSDB) acusou a base do prefeito de desviar o foco das investigações e politizar o debate.

José Carlos Baptista do Nascimento, gerente do Metrô, tentou argumentar que o suposto superfaturamento das licitações não causou impacto no preço da passagem, pois é relativo a contratos de investimentos.

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