
247 - Uma semana depois de convencer o Senado Federal a aprovar pedido para que o Tribunal de Contas da União investigue a compra de 1,2 mil iPads pela procuradoria-geral da República (leia mais aqui), o ex-presidente Fernando Collor subiu o tom contra Roberto Gurgel. "Ele tem que calar a boca. Ele e a sua trupe corporativista de emulas [rivais]. Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso, cale a boca e espere o TCU dar a palavra final. Só ele é capaz de dizer se o senhor prevaricou, ou não. Se cometeu mais um ilícito a acrescentar ao seu portfólio criminoso", afirmou Collor.
Gurgel havia qualificado o pedido de investigação feito por Collor como "risível" (leia aqui) e afirmou que a representação poderia ser uma retaliação por sua atuação ao longo do julgamento da Ação Penal 470. O ex-presidente, no entanto, acusa Gurgel de direcionar para a Apple a compra de tablets, no valor de R$ 3 milhões. E já havia acusado Gurgel de prevaricar também no caso do ex-senador Demóstenes Torres, ao engavetar as investigações da Operação Monte Carlo.
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