As matérias prevendo retração ou estagnação nas vendas do comércio para Dia dos Namorados eram dor de cotovelo.
O primeiro levantamento das vendas foi dado pela Braspag, do grupo de cartões Cielo: as vendas online cresceram 18% e o faturamento das lojas na internet subiu 39%.
Mesmo sendo natural que o movimento online cresça mais que no varejo convencional, à medida em que o uso da internet se difunde e desparecem as resistências a comprar pelo computador, o número é muito expressivo.
Hoje, na Folha, a consultoria A.T.Kearney que, há 11 anos , mede o ânimo dos investidores em comércio varejista em 200 países, anuncia que manteve o Brasil no topo das preferências. É o terceiro ano consecutivo em que somos apontados como o país mais atraente para investimentos no varejo.
Muito bom para um país que está ardendo na crise, não é?
Morgan repete alemães: Brasil vai bem
12 de Jun de 2013
Enquanto a nossa mídia aqui pinta o caos econômico, o pessoal da grana lá fora começa a se manifestar e dizer: opa, estão indo “longe demais”, com essa história.
Depois dos alemães do Deutsche Bank, ontem foi a vez do JP Morgan, a partir de um relatório feito pelo seu parceiro Gávea Investimentos – dirigido por ninguém menos que o ex-presidente do BC na gestão FHC, Armírio Fraga -dizer que as oportunidades de ganhos no Brasil continuam boas, sobretudo pelo potencial de consumo.
Diz ele, segundo o Estadão:
“”Estamos vendo criação de riquezas”, disse Chris Meyn, sócio na Gávea Investimentos, que é controlada pelo JP Morgan. “A classe média é robusta e há crédito.” Diante disso, a Gávea tem uma visão positiva de empresas expostas a consumidores, em especial de setores como vestuário e cosméticos, comentou Meyn.”
E este não é o único exemplo.
Domingo, Miriam Leitão pintou um quadro trágico na área de petróleo. Diz que “desde que o ex-presidente Lula anunciou a autossuficiência energética do país, ela nunca esteve tão distante”.
Hoje, a Agência Internacional de Energia divulgou que espera que o ano termine com uma produção recorde de 2,35 milhões de barris diários e aponta as paradas de manutenção – necessárias à segurança dos poços – como razão de uma queda temporária do volume extraído no país.
O mais incrível, porém, é que é preciso que alemães e americanos venham dizer que “estão pegando pesado” com o clima econômico brasileiro.
Os nossos mídio-economistas têm olhos de madrasta – perdoem-me as madrastas pela expressão - para como Brasil.
Aécio, o “Moço do Restelo”
Aécio Neves vestiu a carapuça e reagiu às declarações de Dilma Rousseff de que no Brasil existem muitos que são como o “Velho do Restelo”, personagem de Camões que ficava agourando a partida das naus portuguesas que partiam para as conquistas “d”além mar”.
“Não serão ataques fortuitos e fora do tom à oposição que vão permitir que a inflação volte ao controle. Muita serenidade nessa hora. Que a queda nas pesquisas não afete o humor da presidente. Ela tem que planejar o país, o que não foi feito até agora.”
Como assim, Aécio?
Não tem planejamento?
Quando é que teve, no Governo Fernando Henrique?
Tinha um programa de investimentos públicos como o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC?
Tinha um programa de habitação, por mínimo que fosse, semelhante ao “Minha Casa, Minha Vida”?
Tinha um projeto como o Plano de Investimentos da Petrobras, de US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos, ou estava apenas entregando as áreas petrolíferas às multinacionais?
Onde estão as usinas, as refinarias, as estradas de ferro, as obras públicas daquele período?
Ou será que tínhamos o “Bolsa-Família” ajudando milhões de pessoas a terem o mínimo para comer e sobreviver?
Aécio, Minas não tem mar, mas como você passa boa parte do tempo aqui no Rio de Janeiro,como diz o Estadão, por que não sai do circuito Ipanema-Leblon e dá um pulinho ali no Caju, para ver um imenso navio, de quase 330 metros de comprimento, sendo transformado em plataforma de petróleo para o pré-sal, num estaleiro que estava reduzido a sucata quando o “dindinho” FHC estava (estava?) no leme do Brasil?
Como sei que sua praia é outra, ajudo colocando aqui o vídeo caseiro de um brasileiro comum, o Ricardo Cardoso, gravou, espantado com a grandeza da obra, em lugar de ficar aí, como faz o “Moço do Restelo”, dizendo que “não há projeto” aqui.
Aliás, se alguém desse ouvido ao “Aécio do Restelo” na época do Infante D. Henrique, Portugal jamais teria sido a potência que foi, indo “além da Taprobana” e por mares “nuca d’antes navegados”. Este “nunca d’antes” lembra alguém, Aécio?
E quais são os “projetos” os que você, Aécio, anuncia?
Combater a inflação taxando com alíquota mais alta do Brasil a luz que paga o povo de Minas, como a gente mostrou aqui, ou baixar a conta de luz, como fez Dilma, reduzindo impostos e apertando as concessionárias de energia?
Ah, não, você mesmo diz o que é, na mesma Folha:
“É preciso explicar às agências de rating internacionais que não está havendo inflação, deterioração das contas públicas”.
Você pode explicar isso, Moço do Restelo, como se fazia no tempo de Fernando Henrique.
Sem esquecer de tirar os sapatos, antes, claro.
Mas você vai ficar agourando como fez o Velho do Restelo à partida das naus de Vasco da Gama.
É inútil a dizer que não vai fazer isso para a Eliane Cantanhêde dizer que você é “bom moço” e, na mesma edição do mesmo jornal, entrar na onda do terrorismo inflacionário.
Bom ou mau, o Moço do Restelo vai ver as caravelas passarem.
Por: Fernando Brito
Brasil é o país menos protecionista do G20
“A classificação, sobre o desempenho das maiores economias do mundo desde o início da crise internacional, em novembro de 2008, consta no relatório da Global Trade Alert, organização independente que monitora políticas que afetam o comércio global
O Brasil é considerado o país menos protecionista do G20, de acordo com seu desempenho desde o início da crise internacional, em novembro de 2008.
A classificação consta no relatório da Global Trade Alert, organização independente que monitora políticas que afetam o comércio global, que fez uma "média" entre medidas liberalizantes e protecionistas adotadas pelas maiores economias do mundo. (Leia aqui na matéria publicada pelo Valor)
Segundo o texto, o número de medidas protecionistas adotadas em todo o mundo, de outubro de 2012 até março passado, foi o maior desde o início da crise. Essas medidas têm sido concebidas de forma a dificultar sua identificação, diz a organização.”
Brasil alcança meta internacional contra a fome
Objetivo de Desenvolvimento do Milênio número 1 (ODM-1), estabelecido pela ONU, é reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem de fome; ao cumprir a meta, o governo brasileiro antecipou o prazo fixado para 2015; "Temos de manter nossos esforços", disse o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva.
Bom desempenho econômico motiva brasileiros a emigrar menos, diz OCDE
Márcia Bizzotto
De Bruxelas, para a BBC Brasil
De Bruxelas, para a BBC Brasil
Atualizado em 13 de junho, 2013 (Brasília)
Essa é uma das conclusões do relatório anual da OCDE sobre as Perspectivas das Migrações Internacionais, divulgado nesta quinta-feira, em Bruxelas, que indica, por outro lado, o primeiro aumento no fluxo global de imigrantes depois de três anos de queda.